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Ferramentas de proteção de risco para o produtor rural

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Publicado por Felipe Santos

 

Data do post: 11 de maio de 2021

Categorias do post: Agronegócio, Blog

Temas do post: #agro, #agronegocio, #investidor, #investimento

Coronavírus, Tensão geopolítica entre EUA e China, Peste Suína na Ásia, crise entre EUA e Irã. Em meio as turbulências do cenário externo, você está se protegendo dos riscos existentes?

Mas, quais riscos?

Quando você entra no mercado, automaticamente se expõe a um ambiente de riscos, que vão desde os riscos climáticos, que podem comprometer a safra, até riscos econômicos e políticos, que podem impactar no preço de mercado e, consequentemente, no seu faturamento. Assim, é importante que você esteja ciente dos riscos que está correndo, dos impactos que ele pode causar no seu negócio, e de como se proteger para reduzir o risco.

Além disso, esses riscos têm se potencializado no nosso setor, devido a maior utilização de capital. Tal característica inclusive provocou a mudança de denominação de agropecuária para agronegócio. Assim, mudanças no preço de mercado, alterações climáticas, crise na China, ou inadimplência de um cliente podem levar a prejuízos terríveis. A Embrapa estima que são perdidos anualmente no Brasil R$ 11 bilhões em decorrência de eventos inesperados.

E os tipos de riscos, você conhece?

Os riscos podem ser divididos em duas categorias principais: 1) Risco Sistêmico ou sistemático; e 2) Risco Não Sistêmico ou não sistemático.

Risco Sistémico

O risco sistêmico, como o nome indica, é o risco do sistema econômico no qual estamos inseridos. O caráter sistêmico vem da ideia de que ele se espalha e atinge todo o sistema, independente do setor produtivo no qual você está inserido. Um bom exemplo é a ocorrência de uma guerra mundial, em que independentemente de onde ou do mercado que você esteja, você sentirá em alguma medida os impactos da guerra.

Ferramentas de Redução do Risco Sistêmico

Por ser sistêmico, não existe uma proteção completa para esse risco, mas você pode usar algumas estratégias e ferramentas para reduzir os danos:

1- Não operar alavancado por um longo período. Ao se alavancar, ou seja, operar com uma quantidade de recursos superior ao seu patrimônio, você se coloca em uma posição de vulnerabilidade e fragilidade quanto a um evento sistêmico na economia.

2- Operar com capital de giro correto. O capital de giro lhe garante uma flexibilidade no curto prazo e não te pega desprevenido. Nesse sentido, mesmo com atrasos no pagamento por parte de alguns clientes, por exemplo, você consegue manter seus negócios funcionando sem precisar recorrer a capital de terceiros a custo elevado.

Risco Não Sistêmico

O risco não sistêmico, por sua vez, é aquele que ocorre em pontos específicos da economia e não possui grande poder de impacto generalizado. Ele atinge de forma específica um setor ou empresa.

Risco de Crédito:

Você estará correndo esse risco quando vender sua produção a prazo para algum cliente. Para receber em 30, 60 ou 90 dias, por exemplo. Nesse momento, ao gerar crédito, você se coloca vulnerável a um calote por parte do cliente. Dependendo do tamanho da dívida do seu cliente, ela pode te levar a falência.

Uma forma de se proteger desse risco, mesmo que tenha um custo adicional, é vender utilizando algum mecanismo de proteção financeira, como boletos assegurados por algum banco, ou via cartão de crédito. Os contratos também são uma alternativa, mas não garantem o recebimento do recurso na data correta, o que pode ser um problema.

Risco de Liquidez:

Você estará correndo esse risco quando imobiliza todo o seu capital em maquinário e terras, por exemplo. Assim, você fica em uma situação de baixa liquidez, tendo que pegar dinheiro emprestado a juros desvantajosos em situação de necessidade de pagamento de custos correntes.

Para se proteger desse risco, uma ferramenta é o capital de giro, que pode ter uma parte mantida em aplicações financeiras de resgate imediato, como títulos do Tesouro Selic, emitidos pelo governo federal e que tem rendimento correspondente a taxa Selic.

Risco de Mercado:

Você estará correndo risco de mercado quando estiver em uma situação de dependência em relação as oscilações dos preços, dada a oferta e a demanda do mercado, do câmbio ou da taxa de juros. Uma ferramenta atual e eficiente para se proteger dessas oscilações é o Hedge. O Hedge nada mais é do que um mecanismo financeiro de proteção que lhe permite vender antecipadamente sua produção a um preço previamente estabelecido. Para isso, utilizam-se os derivativos, que podem ser utilizados em três formatos principais: Mercado a Termo; Mercado Futuro; e Mercado de Opções.

Os dois primeiros permitem ao produtor firmar o compromisso de venda de uma determinada quantidade de um produto em uma data futura, por um preço previamente fixado. A diferença é que no Mercado Futuro é possível realizar a negociação desses contratos, pois existe cotação e ajuste diário dos preços.

O Mercado de Opções, por sua vez, permite ao produtor adquirir a opção de vender o seu produto em uma data futura por um preço previamente fixado. A vantagem da opção é que ela não tem a obrigatoriedade de ser executada. Nesse caso, existem situações em que o preço do produto sobe e é mais vantajoso perder o valor investido na opção de venda do que executá-la.

Esses mecanismos podem ser adquiridos em Balcão ou Bolsa de Valores, no caso do Mercado a Termo e do Mercado de Opções, e na Bolsa de Valores para o caso do Mercado Futuro.

Risco Operacional:

Você estará correndo risco operacional a partir do momento que coloca o seu negócio em operação. Ele corresponde a um problema inesperado relacionado aos fatores que envolvem a operação. Por exemplo, no nosso setor, pode ocorrer a partir da quebra de um maquinário que iria realizar o plantio ou a colheita. Este implicará em custos que podem não estar previstos no planejamento e levar até a sérios prejuízos.

Risco Fiscal:

É aquele que ocorre a partir de um erro em declarações ao fisco, ou no recolhimento de impostos. Estes podem gerar multas e até mesmo o embargo da propriedade e da produção. Uma ferramenta importante para se proteger desse risco é a organização de toda a documentação do negócio. Sugere-se que essa documentação seja mantida em formato físico e digital.

Você diversifica sua produção e investimentos?

A diversificação é um dos principais mecanismos de proteção contra riscos não sistémicos. Um exemplo é investir na produção de algumas variedades de grãos ou em grãos e pecuária. Nesse sentido, o desempenho de uma atividade acaba por compensar algum problema que venha a ocorrer em outra.

Como vimos, são muitos os riscos existentes, e é importante que você esteja ciente de todos eles e saiba como se proteger!

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Felipe Santos
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