Saiba como conseguir financiamento para plantio de café
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Coffee tree with red and green berries on branches at the coffee plantation. Doi Suthep, Chiang Mai, Thailand.
O financiamento para plantio de café é a porta de entrada para o sucesso na produção.
Afinal, é através dele que os produtores rurais conseguem amplificar sua capacidade de cultivo e colheita. Logo, isso acaba fortalecendo as vendas no final da safra, gerando lucros maiores para o produtor.
Todavia, conseguir financiamento para plantio de café ainda é complicado para os pequenos e médios cafeicultores. Prazos demorados, custos invisíveis e burocracia acabam prejudicando o produtor de café que deseja aumentar a produção.
Por isso, decidimos reunir algumas dicas para te ajudar a saber como conseguir financiamento para plantio de café. Acompanhe:
Mantenha sua documentação em dia para ter financiamento de plantio de café
Primeiramente, você cafeicultor só conseguirá ter acesso a crédito se manter sua documentação atualizada. A atualização é importante, pois, as empresas credoras – Bancos e Fintechs de Crédito, solicitam algumas certidões para comprovação de renda e vínculo com atividade cafeicultora.
Sendo assim, mostraremos a seguir os documentos que você deve ter em mãos quando for pedir um financiamento. Confira as certidões que costumam ser solicitadas pelos grandes bancos:
- Comprovação da idoneidade do tomador;
- Apresentação de orçamento, plano ou projeto, salvo em operações de desconto;
- Oportunidade, suficiência e adequação dos recursos;
- Observância de cronograma de utilização e de reembolso;
- Fiscalização pelo financiador;
- Liberação do crédito diretamente aos agricultores ou por intermédio de suas associações formais ou informais, ou por organizações cooperativas;
- Observância das recomendações e restrições do zoneamento agroecológico.
- Outorga de água (para áreas irrigadas que exigem esse documento);
- Cópia da matrícula da propriedade;
- Declaração do ITR (Imposto Territorial Rural);
- CCIR (Certificado de Cadastro de Imóvel Rural), emitido pelo Incra;
- Declaração ou Cadastro Ambiental Rural (em alguns estados);
- DAP (para pequenos produtores).
Já nas AgFintechs, que são locais onde o produtor rural consegue ter acesso ao crédito é mais simples. Afinal, o volume de documentos solicitados e o tempo de análise de crédito são menores. Geralmente, essas empresas solicitam:
- RG e CPF ou CNH;
- Inscrição Estadual de Produtor Rural;
- Comprovante de endereço;
- Comprovante de renda (notas fiscais, imposto de renda ou DAP);
Conheça os prós e contras programas de incentivo do governo
Segundo a ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. E esse posto está conosco há mais de 150 anos. Ou seja, o cultivo cafeeiro é uma grande força para o país.
Por isso, atualmente, o governo brasileiro possui algumas linhas de crédito que subsidiam a atividade de cafeicultura. Contudo, essas linhas têm um acesso mais demorado e burocrático.
Apesar disso, é essencial conhecer os prós e contras de cada uma, para assim, solicitar crédito para financiamento de plantio de café. Os programas de incentivo do governo são:
Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira):
Recursos destinados para a disponibilização de linhas de crédito para financiamentos dos tratos culturais da lavoura, armazenagem, comercialização e aquisição do produto. Igualmente, podem ser usados para capital de giro para indústrias e cooperativas de produção, e ainda para recuperação de cafezais danificados por fenômenos climáticos.
Quem pode solicitar? Todos aqueles que se enquadram como público beneficiário, podendo ser produtores, cooperativas, indústrias de café solúvel, beneficiadores e exportadores.
Vantagens: o cafeicultor pode ter até R$ 3.000.000,00 em cada ano agrícola e em todo o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). Juros de 7% a.a e prazo de até 14 meses para pagar.
Desvantagens: é necessário ter laudo técnico emitido por engenheiro agrônomo, que deve ser protocolado em assistência técnica conveniada às instituições financeiras. Além disso, há diversos custos invisíveis, que impactam no custo total do financiamento, sendo:
- Custas Cartoriais – variam por estado;
- IOF 0.38% ao ano;
- Assistência Técnica – 2% sob o valor do crédito solicitado;
- Seguro Agrícola – 3% do valor pedido;
- Seguro de Vida do Tomador – em torno de R$1000,00
- Título de Capitalização – 2% sob o valor do crédito solicitado;
Portanto, no fim das contas, além dos juros efetivos aplicados, o cafeicultor tem diversos outros custos que encarecem a operação.
Destina verbas para investimento ou para custeio, industrialização e comercialização dos produtos agrícolas. Deste modo, o programa reúne diversas políticas públicas, com atenção especial à agricultura familiar e às cooperativas.
Vantagens: acesso a quantias de dinheiro maiores, juros mais baixos e prazos mais longos para pagamento.
Desvantagens: devido a grande procura, é mais difícil conseguir crédito nessa linha de crédito. O que acontece é que ao atingir o limite de liberação de recursos para uma área, o governo suspende a disponibilização de recursos.
Nesse sentido, ainda há a demora para solicitar o crédito, afinal, é preciso apresentar um projeto técnico. Após a apresentação deste, é preciso aguardar até 90 dias para obter a resposta se o crédito foi liberado ou não.
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Bem como, ao tomar crédito para financiamento de plantio de café na Nagro, você fica livre de todas as desvantagens que as linhas de subsídio do governo têm.
Além disso, mais de 1300 produtores rurais em todo o Brasil já foram beneficiados com a qualidade de atendimento e rapidez da AgFintech. Ou seja, o dinheiro cai na sua conta com segurança, taxas justas, capital livre e muito mais facilidade de acesso.
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